segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
O lado bom
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Final
Em 2007 eu passei o Natal na casa dos meus pais. "Abandonei" o marido e fui pra lá com o Gabriel na barriga. Nunca gostei muito dessa data, mas sempre fiz o possível pra reunir a família e ficar ao lado de quem eu gosto. É verdade que nem sempre é possível reunir todo mundo. Mas nessa vez eu tomei a decisão certa. Ninguém podia imaginar, mas esse foi o último Natal que passamos com minha mãe. E eu lembro de cada detalhe desse dia. Eu lembro do abraço que ela me deu quando revelamos o amigo secreto (ela me tirou!). Ganhei o DVD da primeira temporada do seriado Mothern.
Esse ano, o que ganhei foi saudade. Só saudade. Nossa despedida começou há mais ou menos 2 meses, quando descobrimos a metástase do cancer para o cérebro. Todos sabíamos, inclusive minha mãe, que o final estava próximo. Mas saber é diferente de ver. Conforme o tempo ia passando e a situação piorando, era como se eu fosse perdendo a consciencia junto com ela... eu via, mas não acreditava. Primeiro ela perdeu os movimentos do lado direito e depois parou de andar totalmente. Então ela me dizia que eu precisava cuidar da casa quando ela se fosse. Precisava cuidar do meu irmão, ajudar ele a comprar roupas novas (homens não são bons nisso) e não deixar ele se perder nos estudos. Dizia que eu podia ficar com algumas roupas dela - que ela gostaria disso - e que as outras era pra doar pra quem precisa. Eu ouvia cada palavra e não conseguia acreditar que logo ela não estaria mais ali. Nunca mais. Parecia que ela estava se preparando para uma viagem. Mas não uma viagem sem volta.
Quando ela parou de falar foi mais doloroso. Minha mãe era minha amiga e eu gostava muito de ouvir a opinião dela sobre tudo! Mesmo que fosse só pra discordar. E então de repente ela se calou. Ela continua ali presente, mas não se comunicava mais. De vez em quando fazia alguma gesto e sempre apertava forte a minha mão quando eu estava com ela. Ela me olhava nos olhos e eu via um pedido de socorro, um grito de angústia!!! Eu queria explodir.
E então a situação se agravou e ela precisou ser internada no hospital. Fui junto com ela, dentro da ambulância, disse pra ela que ia ficar junto até o final. E fiquei. Foi pouco mais de 1 semana. Ela já não fazia mais nada sozinha, nem saía da cama. As pernas incharam muito, apareceram feridas pelo corpo, os órgãos foram parando de funcionar. Dia 22 - dia em que o Gabriel completou 6 meses de vida - minha mãe morreu. E exatamente como eu prometi pra ela, eu fiquei lá, até o último segundo, segurando a mão dela enquanto ela se ia. Ela se foi tranquilamente, sem sentir dor. A respiração foi diminuindo, diminuindo, até cessar. Eu segurei aquela mão gelada, já quase sem vida, e não podia deixar de pensar que ainda tinha tanta coisa pra ser dita, tana coisa pra ser vivida!!! Era como se ela estivesse caindo num abismo e eu não conseguisse mais agarrá-la.
Minha mãe faleceu num dia 22, num hospital, usando fralda e uma pulseirinha de identificação com o nome dela e da mãe dela. Exatamente como meu filhote Gabriel, quando nasceu.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Nova rotina
Essa história de esperar a reforma do apto novo estava me deixando exausta. Tínhamos que acordar cedíssimo pra deixar o gabriel na creche (que é perto do apê novo, ou seja, do outro lado da cidade), depois voltar pra ir pro trabalho. Com a minha jornada reduzida para 5h, eu saía cedo e ia direto pra casa (a velha), tirar o leite pro dia seguinte, depois atravessava a cidade de novo pra dar uma espiadinha na obra, por fim pegava o filhote na creche e voltava pro antigo apê. Haja gasolina e paciência com tanto vai-e-vem. E nos pequenos intervalos dessa loucura eu ainda tinha que arranjar tempo pra visitar minha mãe, que está em Porto Alegre fazendo um tratamento.
Com tanto stress eu achei que nem ia mais conseguir tirar leite. O fato é que consegui sim. 300ml diários, com muito orgulho.
Com a mudança, a tendência era que tudo se aquietasse. Que nada. No dia seguinte, voltando bem feliz do trabalho, bati o carro. Um infeliz numa kombi resolveu parar no meio da rua, logo depois duma curva. O fiesta que ia atrás dele parou repentinamente e eu colei na traseira dele (que por sua vez colou na traseira da kombi). Fizemos um embolotamento de 3 carros. Tudo isso num dia quente de 34º. Perdi a tarde inteira resolvendo burocracias com fiscais de transito e escrivãos da delegacia. Ninguém ficou ferido, a não ser o meu carro (que nem MEU é, é o namorido), que foi o mais prejudicado dos 3. Por sorte tem seguro.
Além disso, meu filhote pegou uma virose na creche. As 10h da manhã me ligam de lá pra dizer que ele estava com 38,2 de febre e diarréia. Assim, do nada! Em casa ele estava bem. Aí já fiquei me culpando por não ter percebido que tinha algo errado. Me achei a pior mãe do mundo. E saí correndo pra levá-lo num médico. A pedi dele está em férias e, embora seja uma ótima pessoa e profissional, já estava me irritando por causa dos horários (ela só atendo seg, ter e qui, das 15h as 17h). Aí procurei outro pelo meu convênio, no bairro novo, e fui. Gostei bastante. Nos atendeu no mesmo dia, super simpático. Disse que era apenas uma virose, nada preocupante, e que não ia receitar nenhum medicamento, porque o melhor remédio é o leite materno. Simples assim.
Complicado foi quando eu cheguei em casa e comecei a me sentir estranha... Ainda discuti com o marido por causa da sujeira que ele e o sogro tinham feito quando furaram as paredes pra colocar uns armários. As coisinhas do bebê ficaram cheias de pó (e eu pedi TANTO pra cuidar isso). Aí surtei. Mas SURTEI mesmo. Gritei, chorei, me atirei na cama, queria morrer. (trágico). Foi aí que comecei a sentir uns arrepios de frio, medi a temperatura: quase 39 de febre. Passei muito mal a noite inteira, nem fui trabalhar no outro dia.
Por causa disso tudo, mais os transtornos da mudança, fazem uns 4 dias que não consigo tirar leite pro Gabriel. Na creche ele tá tomando NAN. E eu já noto os resultados: ontem ele ficou mais de 24h sem fazer cocô. Ele sempre faz diariamente pelo menos umas 3 vezes. Pobre picorrucho da mamãe!!!
Mas o pediatra diz que ele está ótimo. Estas são as medidas de 08/12/08 (5 meses e meio):
7.800g e 67cm
E pra descontrair um pouco e aliviar as tensões, estreiamos o salão de festas do prédio em grande estilo: com um Orkontro de Bebês de Porto Alegre!!! Só não foi perfeito porque faltou a Maria Elisa e o Tiagão.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
CINCO
A minha vez
Adoro.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Adaptações II
Hoje também ele começou a comer frutinhas e sopinha no almoço. Dói o coração por não ter estado presente nesse momento tão importante da vida do meu pequenino. :-( A primeira papinha foi na creche. Eu estava longe, apenas imaginando meu pimpolho fazendo caras e bocas, colocando toda a comidinha pra fora e depois querendo mais. Fiquei imaginando como seria divertido e inesquecível. Fiquei assim, só imaginando e depois ouvindo os relatos das tias do berçário. Ele comeu pouco, mas tudo dentro do normal para uma primeira vez. Por mais detalhes que elas me contassem, não é igual. Eu queria estar lá. Queria ter visto.
E esse é o preço que se paga por ser uma mãe-trabalhadora. Muitas outras primeiras vezes do meu filho eu ainda vou perder. Primeiras palavras, primeiros passos, primeiro xixi no pinico...
A gente passa 9 meses se adaptando com a idéia de ter um filho. Uma pessoa a mais na nossa vida. Um alguém totalmente dependente de nós. E então ele chega, e a gente passa 4 meses vivendo 24h grudadinha com ele, alimentando e dando amor. Precisamos novamente nos adaptar, pois agora as prioridades são outras. Eis que chega a hora da separação. Com o fim da licença maternidade, acabam-se também todos os privilégios de mãe. Adeus amamentação exclusiva, adeus horas a fio de brincadeirinhas bobas, adeus descobertas diárias, adeus. Dificilmente seremos as primeiras a presenciar as novas peripécias dos nossos filhos. Depois de tanto tempo de suada (e mal dormida) dedicação, quando eles estão grandinhos, espertos, risonhos e simpáticos, é hora de deixá-los na creche. Elas, as tias do berçário, ficam com a parte mais fácil e mais recompensadora de todo o processo. Aquilo que devia ser devido a nós, MÃES, fica com elas, estranhas.
Resta me contentar com as sobras de novidade, como a cenourinha que saiu hoje no cocô do Gabriel quando ele chegou em casa. :-)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Adaptações
Hoje foi o primeiro dia sem teta. Levei meu estoque de leite, mamadeiras e diversos bicos, na esperança que elas fizessem o milagre do Gabriel aceitar. E não é que fizeram?! Tudo bem que dos 100ml que eu deixei, ele só tomou 50. Mas já é um ótimo começo!!
Do jeito que as coisas estão indo, acho que a maior (e mais difícil) adaptação vai ser mesmo a minha! Sair na rua sem meu bebê é mais esquisito do que sair sem as calças.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A lei da vida
O difícil era saber que dentro de mim eu carregava uma vida, enquanto a minha mãe carregava a morte.
Durante esses últimos anos minha mãe tem carregado a morte, mas nem por isso desistiu de viver. Nós tentamos TUDO. Mas essa doença maldita é cruel demais.
No mesmo dia em que eu recebi as chaves do meu apartamento novo, recebemos também a pior notícia até então. O cancer, que começou no intestino e já havia passado pro fígado, agora também atingiu pulmão e chegou ao cérebro da minha mãe. Um tumor de 2,5cm no lobo frontal esquerdo está paralisando todos os movimentos do lado direito e impede que ela faça coisas simples como vestir a própria roupa, segurar os talheres ou pegar o neto no colo. Injustiça é pouco.
E assim está sendo a minha vida, uma mistura de felicidades e tristezas. Enquanto vejo orgulhosa meu filhote aprendendo a usar as maozinhas, vejo também a minha mãe "desaprendendo" a pegar as coisas.
E infelizmente é isso que os próximos meses nos reservam. Vou comemorar a evolução do meu filho ao mesmo tempo que acompanho a desintegração da minha mãe.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Tá chegando a hora!
Gabriel já está oficialmente matriculado na creche, mas a adaptação só começa semana que vem. Para o grande dia de amanhã, vou ter ajuda da sogra, que vai ficar com ele durante as 6h que eu me ausentar. Na hora do mamá eu vou até a casa dela. Aparentemente não teremos problemas. Mesmo assim, passei a noite sonhando coisas. Preocupações inevitáveis de mãe.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Precisando de "férias"
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Coisas do mundo virtual
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O drama da mãe moderna
E eu começo a sentir isso na pele.
Adiei a minha volta ao trabalho do dia 06 para o dia 24 de novembro. Mesmo com o prazo prorrogado, já iniciei o "treinamento". Mamadeiras e bicos a postos, chegou a hora da nova brincadeira. Mas e quem disse que era assim tão simples?! Já foram três dias de frustradas tentativas. O Gabriel não aceita a mamadeira de jeito nenhum.
É de cortar o coração. Eu com os peitos cheios de leite - o melhor do mundo - meu filho louco de fome, e aquela inevitável mamadeira no meio do caminho. Por que tem que ser assim?
Licença Maternidade de 6 meses não é favor nenhum, é um DIREITO MÍNIMO. Obrigar um bebê de 4 meses a trocar o peito e o carinho da mãe por um bico de plástico (tá, é silicone) deveria ser considerado um crime!!!
Estou triste.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Meninos x Meninas
O fato é que ontem, na clínica onde levei o Gabriel pra fazer a vacina Prevenar, o médico viu o menino vestido de amarelo e perguntou "qual o nome dela?". Ei!!! Como assim?? Nem a chupeta AZUL adiantou. Bastou ver um menino de amarelo (a famosa cor NEUTRA) pra pensar que era uma menina.
Mas não foi só isso.
No dia anterior, passeando pelo shopping, fizemos uma paradinha básica no trocador. Por coincidência, o Gabriel também estava vestido de amarelo nesse dia. Eis que uma simpática mãe puxou assunto comigo. (estou me habituando a essas conversas de trocador). "Que linda tua filha, quantos meses ela tem?". Detalhe: o Gabriel estava SEM FRALDAS. Em outras palavras: o Gabriel estava com o PINTO DE FORA e mesmo assim foi confundido com uma MENINA. Então pacientemente eu respondi "é um menino, o nome dele é Gabriel". Em vez de se conformar e dizer "Me desculpe!", ela continuou: "Ai, é mesmo? É que ele tem os olhos tão lindos, o rosto tão perfeitinho, parece uma menina!". Depois dessa, eu resolvi calar a minha boca. Só me restava achar graça da situação.
Aposto que se ele estivesse vestido de azul, da cabeça aos pés, essas coisas não aconteceriam.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Chegamos no 4!!!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Agora sim
Semana que vem ele deve estar desocupado, aí começa a reforma! Não vamos conseguir arrumar TUDO de cara, afinal (com um bebê) não tem de onde tirar tanto $$$$! Mas já vai dar pra deixar ele um pouquinho com a nossa cara... Nosso lar doce lar!!
Depois da correria pra achar o apartamento, agora começa a correria atrás do material de construção! Muitos orçamentos, muitas planilhas, muitos cálculos e mais cálculos... E quando tudo isso estiver prontinho, vem a correria da mudança!!!!
No meio de todo esse corre-corre eu quero mais é que o tempo passe devagar!! Faltam 16 dias pra eu voltar pro trabalho... :-(
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Escolhida
Essa é a escolhida: Polo Infantil
(liguem o som e viajem no som da água... dá vontade de dormir!!)
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
PROCURA-SE: creche
Na segunda tentativa obtive mais sucesso: R$470 e R$450 o turno de 8h, num bairro próximo ao meu trabalho. No dia seguinte fui lá visitá-las ao vivo e a cores. Mais uma vez, decepção. E mais do que isso, indignação!! Higiene? Duvido que eles saibam o significado dessa palavra. No berçário, crianças pequenas de poucos meses de idade dividem o espaço com bebezões de 2 anos. No mesmo chão onde os pobrezinhos brincam e rolam, tinha um saco de lixo semi aberto. O local de troca de fraldas é um balcão-pia totalmente inapropriado. Os bercinhos são um atentado às normas do INMETRO: o vão entre as grades laterais era tão absurdo que um bebê passaria tranquilamente por ali. Sem falar no pátio onde as crianças brincam e tomam o solzinho. Tudo extremamente SUJO. Brinquedos sujos, carrinhos sujos, cadeirinha do papá suja!! MEO DEOS.
Mas teve uma coisa que conseguiu me deixar ainda mais chocada. Quando chegamos lá (eu, Gabriel e minha mãe), era hora da soneca e os bebês estavam dormindo sozinhos no berçário, que além de tudo, fica num lugar afastado do resto da escolinha (um puxadinho atrás da casa). Gente, e se algum deles acordasse assustado? E se algum se engasgasse durante o soninho? E se trancasse o pescoço naquele berço horrível? E se tentasse pular pra fora? E se MUITAS COISAS?!?! Que creche do mal é essa?!?! E o mais impressionante é que não é um caso à parte, não. No mesmo dia eu visitei outra em condições parecidas.
Eu já tava triste, cada vez me convencendo mais que seria impossível largar meu filho, que o mais prudente seria largar o emprego!!! Mas eis que surge a creche dos meus sonhos. Há 3 quadras do apto que estamos comprando (assim que concretizar o negócio eu conto mais detalhes), com segurança na porta (além de câmeras, que podem ser acessadas pelo site com senha), muitos pátios (um pra cada faixa etária), salas arejadas, amplas, organizadas.
Fomos atendidas pela diretora da escolinha, que já foi logo dizendo (parece que ela sabia dos meus anseios) que o berçário é dividido de acordo com o desenvolvimento do bebê: assim que eles começam a caminhar, eles passam pra outra turminha, a turminha "dos primeiros passos". Além disso, eles têm todo um projeto pedagógico, ou seja, crianças do berçário também participam das atividades da escola (inclusive fazem trabalhinhos para o dia das mães!!! A-M-E-I), trabalham com música, cores, formas e texturas. Bem diferente do "come e dorme" das outras creches. Ouvindo todas essas explicações eu já estava jogando os braços pro céu, imaginem a minha felicidade quando eu fui ver a sala do berçário com meus próprios olhos. Tudo MUITO LIMPO, muito organizado, muito tudo de bom! A começar que ninguém entra lá, a sala tem um janelão de vidro (igual aqueles de berçário de hospital), onde os pais podem ir dar a espiadinha básica nos pimpolhos, sem chamar a atenção. Lá dentro tinham 5 bebês e 2 berçaristas devidamente uniformizadas (usando inclusive touca). Os pequeninos brincavam felizes ou eram balançados naqueles bouncers maravilhosos!!!! Os bercinhos são aqueles tipo de camping (com telinha), sem perigo de enforcamento ou tentativas de fuga. O local da troca de fralda é separado da salinha e o branco reflete, de tão limpo.
Bom, depois de tudo isso, tinha que ter pelo menos um "contra" né. E óbvio que seria o valor. Mas como diz aquela propaganda.... "deixar seu filho num lugar limpo e seguro, não tem preço". O turno de 8h sai por R$635.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Voltando à forma
A luta continua.
Meu tratamento das estrias também vai bem (bem dolorido). Já fiz 4 de 12 sessões e, sinceramente, não sei se vou sobreviver. :-) Na última, eu tive a infeliz idéia de contar quantas vezes o cidadão me espeta a agulha: 49. Só serviu pra aumentar a minha agonia.
Vou ser boazinha e NÃO vou postar aqui uma foto do "durante", que é pra não desanimar as futuras adeptas ao tratamento. Se o "antes" já tava horroroso, é melhor nem ver o "durante". A coisa é punk. Tô tão roxa e furada que às vezes duvido que possa ficar pior. Mas segundo o médico é assim mesmo. Cada novo roxinho demora uns 15 dias pra desaparecer.
Me resta confiar nele e acreditar que no final disso tudo o resultado vai ser no mínimo ÓTIMO. Aí sim, eu postarei, feliz e orgulhosa (e aliviada), a foto do "depois".
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Preparativos
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
felicidade de pobre dura pouco
O negócio do apê novo não deu certo. Estava tudo praticamente encaminhado, mas não se pode mesmo confiar em corretores. Corretores acabam de entrar pra minha lista de "profissionais que eu abomino", bem ao lado de psicólogos e psiquiatras (nada pessoal).
Quando parece que tudo vai bem... a coisa desanda. Voltamos à estaca zero. Sem-teto, com um bebê que não dorme mais à noite.
Sem mais o que dizer.
Triste.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Calculando o estrago
- 5 sessões de Peeling de Diamante (1 a cada 2 semanas), cada uma por R$110,00
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
3 meses - a crise
Com 40 dias de vida o Gabriel começou a espaçar a mamada da madrugada. Eu fiquei mega feliz, nunca imaginei que ia poder dormir mais de 6 horas seguidas tão cedo!! Já estava contando os dias pra chegada do 3º mês, mas a benção veio antes. Mas como não dá pra contar vitória antes do fim do jogo.... veio a virada. Gabriel simplesmente não dorme mais a noite. Gabriel que já não chorava mais de cólica há muito tempo, agora CHORA. Talvez nem de cólica, nem de dor, nem de fome, ele simplesmente CHORA. e Muito. Parece que resolveu tirar o atraso dos dias de paz que ele me deu lá nas primeiras semanas.
Quando ele dorme 4 horas seguidas já é motivo pra pular de alegria, pois é raro.
Hoje ele completa os tão famosos 3 meses. E agora? A gente passa 90 dias na expectativa e a sensação é a mesma de quando chegamos aos 18 anos: parece que ia ser uma grande transformação, mas a verdade é que nada acontece de um dia pro outro. E no caso do meu filho, acho que só me resta esperar de novo.
Mas nem tudo está perdido: sábado o Gabriel deu uma gargalhada. Gargalhada mesmo! Não foi um sorriso, nem uma risadinha... gente, foi uma gargalhada. E isso anula tudo de ruim que eu passei nesses 90 dias e que eu ainda passarei pelo resto da vida.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Filho é pra quem pode
Vou confessar aqui uma coisa que ninguém, além de mim, sabe: eu QUIS ter um filho. Lembro que quando desconfiei da gravidez, na primeira consulta com a ginecologista, ela me disse: "tu sabe né querida, nenhum bebê é gerado por acaso ou por descuido, bem lá no fundo do inconsciente sempre tem um desejo". No meu caso, nem era preciso ir tão a fundo. O desejo estava mais exposto do que se pode imaginar...
A verdade é que no mesmo momento em que eu finalmente conquistava minha tão sonhada liberdade (em 2006 eu consegui um bom emprego, saí da casa dos meus pais e mudei de cidade), minha mãe descobria um câncer, já em estado avançado. Por mais que eu tivesse muitas desavenças com ela, a notícia veio como um soco na boca do estômago, abalando todas as minhas estruturas. No mesmo dia em que ela baixou hospital, com dores horríveis (horas depois a gente descobriria do que se tratava), nós tivemos um briga feia. Daquelas que a gente perde o juízo, a razão, a noção, TUDO. Falei ABSURDOS que eu não gosto nem de lembrar. Entre gritos e choros, até um allstar velho eu arremessei contra minha mãe. Dá pra acreditar? Na mesma noite ela teve que fazer uma cirurgia de emergência, ainda sem saber ao certo o que ela tinha. Suspeitava-se de apendicite (bom se fosse!!!), mas era um tumor de mais de 10cm no intestino. Minha mãe ficou internada 15 dias no hospital, por ironia do destino, NA ALA DA MATERNIDADE (os outros quartos estavam lotados). Eu passei todos esses dias com ela, e durante todo tempo, não tocamos no assunto da briga. Era como se nada tivesse acontecido, mas o sentimento de CULPA que crescia dentro de mim, cresce até hoje.
Desde então, a família toda está unida nessa interminável maratona de cirurgias e quimioterapias. O câncer que começou no intestino, hoje já passou pro fígado. Os médicos são incansáveis e sempre surgem com um novo tratamento, mas todos sabemos que as alternativas estão acabando. Dói. Dói muito. Dói profundamente. E talvez a maior das dores seja esse SILÊNCIO. A incapacidade que eu tenho de poder dizer qualquer coisa pra minha mãe. Desde aquele fatídico dia, nunca mais brigamos. No máximo uma discussãozinha do tipo "não me diga o que fazer, eu já sou grandinha". Inexplicavelmente, o meu medo de magoar ou fazer qualquer coisa ruim pra ela é tão grande quanto a minha incapacidade de dizer "eu te amo". É óbvio que eu amo, eu só não consigo, de jeito nenhum, dizer.
Foi aí que eu encontrei uma "solução". Com a descoberta da doença, minha mãe ficou muito chateada, claro, mas (com a ajuda e apoio de todos) logo deu um jeito de começar a viver da melhor forma possível. Ela mudou muito. Passou a se preocupar menos com coisas irrelevantes e dar mais valor a coisas que passam despercebidas. Passou também a pensar muito no futuro. Embora ninguém mais na família queira admitir, ela tem consciência da possibilidade de não ficar muito mais tempo entre nós. E então ela tem pressa!!! Ela quer ver meu irmão numa boa faculdade (hoje ele tem 15 anos), ela quer que meu pai termine a pós-gradução, quer que eu me forme. Um dia ela comentou que queria me ver casada e com filhos. Ela queria poder conhecer os netos. Numa situação normal, seria um comentário que entraria por um ouvido e sairia pelo outro, já que eu não pensava em ter marido e filhos tão cedo. Mas aquele pensamento ficou me acompanhando por muitas noites sem sono. Se tinha algo que eu pudesse fazer pela mãe, era isso. Um neto traria a alegria de volta pra ela. Um motivo a mais pra viver. Mas até então isso ainda era uma idéia absurda, afinal, eu não tinha nem um relacionamento estável.
Então eu conheci o Fred e na primeira semana nosso namorico já foi ficando mais sério. Eu conheci os pais dele e ele conheceu os meus. Nossa primeira relação sexual foi cuidadosa, tudo certinho, do jeito que a gente aprende na MTV. Mas logo abandonamos a tal camisinha. Ele sabia que eu não estava tomando nenhum anticoncepcional, mas resolvemos arriscar mesmo assim. Não sei os motivos que levaram ele a isso (talvez o calor da hora, ou a confiança na tabelinha), mas EU, no fundo, queria um bebê. Lógico que se fosse tipo "Oi, Fred, quer ser pai do meu filho?" não ia rolar. Uma coisa mais "nossa, aconteceu e agora?!" seria mais aceitável, inclusive pra mim, que ainda achava isso um devaneio. Que fique claro que eu não usei ele pra procriar!!! Eu apenas me atirei nas mãos do destino. O que tivesse que ser, seria. E foi. Minha menstruação atrasou e só aí eu me dei conta do TAMANHO DA (IR)RESPONSABILIDADE!!!! Uma criança estava a caminho. Um neto para a minha mãe.
No início foi um tremendo susto, e como relatei lá no primeiro post desse blog, eu custei a acreditar no palitinho rosa. Cheguei a pensar em aborto, sim. Mas no meio do turbilhão de emoções, eu fiz minha escolha. E pra mim, a maior prova de que algumas coisas não são por acaso: com 25% de chance de acontecer, meu filho nasceu com os olhos iguais aos da minha mãe. AZUIS.
É aí que eu me identifico com este artigo aparentemente frio e insensível. Mesmo que (sub)inconscientemente, eu escolhi ter um filho pra satisfazer um desejo que nem era meu. Eu queria fazer minha mãe feliz, e esqueci de pensar no resto.
Esta é uma tarefa PRA QUEM PODE, e eu ainda não tenho a certeza de que eu posso.
Meus dias têm sido difíceis. O Gabriel é um bebê muito calmo, saudável (nunca ficou nem resfriado) e simpático (adora conversar e rir). É quase um absurdo dizer que um anjo desses está me enlouquecendo!! Mas creiam, está. Nos raros dias em que ele resolve ficar chatinho, ele me inferniza PRA VALER. E é nessas horas que eu vejo o quanto me falta paciência, dedicação e todas aquelas coisinhas essenciais para ser uma boa mãe. Meu filho merece muito mais do que eu consigo dar.
Eu quis fazer uma pessoa feliz, e agora tenho medo de estar sacrificando outra por conta disso.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Uma escrava do mamá
E aí o que acontece com o bebê? Chega a noite e nada de soninho. Ele até dorme, mas nada de 6 horas seguidas, como fazia "antigamente" (79 dias de vida não é lá tão antigo assim). No máximo 4, e olhe lá.
E aí o que acontece com a mamãe? Vira um caco!!! A cada dia que passa eu me sinto mais fraca. Não tenho mais força pra levantar da cama. Antes o Gabriel dormia da meia noite às 6h ou 6:30, eu levantava com preguiça, mas logo estava bem. Agora ele me chama no máximo às 4h da madruga. Meu cérebro acorda e diz "vamos lá mamãe, vai atender o menino, é hora do mamá". Mas o corpo não responde. Mamãe fica lá atirada na cama, ouvindo o choro do bebê e pensando que merda de mãe é essa que não tá nem aí pro filho?!?! Eu simplesmente não consigoooooooooo mais!!!!!!!
Aí, vendo o estado crítico da situação, o marido levanta, pega o Gabriel, troca a fralda quando precisa, dá uma atenção, mas não adianta.. o que ele quer é o mamá!!! E o mamá, só a mamãe pode dar. EU SOU UMA ESCRAVA DO MAMÁ!!!!!!!!!!
Enquanto eu estiver amamentando meu filho, nunca mais vou dormir sossegada, nunca mais vou ter uma folguinha... nem sábado, nem domingo, nem feriado. "Só mais 5 minutinhos?" NUNCA MAIS! Toda vez que o Gabriel chamar, eu preciso estar pronta, no matter what. E sem reclamar, senão vai pro tronco.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
1 ano
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Minha própria casa própria!
Não precisamos de mais nada. Pelo menos por enquanto.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Slingando por aí
Quem se interessar: www.babycool.com.br
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
Fim da lei seca
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Milagres acontecem
Isso é o que acontece numa casa onde habitam uma mãe de primeira viagem e seu bebê.
Mas hoje eu acordei inspirada. Meu pequeno tem dormido 6 horas direto a noite e só quem é mãe sabe o quanto vale isso!!!! Então hoje foi dia de FAXINA. Além de lavar as janelas (tava precidando né), limpei o chão, limpei cozinha, fogão, azulejos..... quando percebi tava até passando as camisas do namorido!!!!! Me senti a legítima dona de casa. De vez em quando é bom. Só não dá pra pegar gosto pela coisa.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Doce rotina
sábado, 23 de agosto de 2008
Vacinas do mal!
A pediatra mandou dar um Tylenol antes da vacina, pra evitar reações. Mas não adiantou muito, deu igual. Passou o dia dormindo, enjoadinho, resmungando baixo feito um bichinho. E febre. Não passou de 37,6, mas já serviu pra me deixar preocupada! Foi a primeira vez que vi meu gurizinho assim desse jeito... ele só queria colo. E mesmo que não quisesse, EU não queria desgrudar dele!
Mas é um mal necessário. Mil vezes prevenir do que remediar.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Dados oficiais do 2º mês
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Dois meses depois...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Muito ocupada fazendo NADA
Então, pra relaxar, eu me concedo o direito de fazer coisas inúteis.
E quando finalmente eu resolvo levantar o traseiro gordo da cadeira e TRABALHAR, eis que um Gabriel se manifesta. Se não é hora do mamá, é cocô. Cocô que saiu e precisa urgentemente ser tirado (o garoto ODEIA fralda suja), ou então cocô que NÃO saiu. E esse pode ser um problema ainda maior. Lá vai mamãe fazer ginastiquinha com as pernas do bebê pra ver se sai o pum. Depois da missão cumprida, chega a hora do banho. Nessa hora pelo menos eu faço um exercício físico, transportando banheira cheia d'água pra lá e pra cá (o banheiro é pequeno, tem que encher no chuveiro e levar até o quarto). E quando parece que a brincadeira acabou, já é hora do mamá de novo. E os minutinhos do arroto pós mamá já não satisfazem mais o bebê... nada de ficar deitado, ele quer ficar em PÉ. E os braços da mamãe percebem a cada dia o quanto ele tá ficando pesado!!!
Apesar disso tudo, chega o final do dia e inacreditavelmente eu consegui lavar pelo menos 65% da louça, passar uma vassourinha básica na casa, dar uma escondida no pó, jogar umas roupas na máquina e esfregar umas fraldas. Às vezes algumas dessas tarefas com pé embalando o carrinho.
Quando o marido chega em casa, o bebê tá cheirosinho, dormindo feito um anjo, num quarto razoavelmente organizado... e eu ainda tenho que ouvir comentários do tipo: "e mesmo assim não deu pra lavar toda a louça?"
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Santo leite!
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Coisinha maluca chamada "amor"
Nunca foi segredo e eu não tenho vergonha em dizer, mas confesso que às vezes me preocupa o que o Gabriel vai pensar disso quando crescer: meu relacionamento com o pai dele começou praticamente no dia em que ele foi concebido. Mas como a vida é feita de escolhas, não é por acaso que hoje nosso anjo está aqui. Juntos, nós escolhemos que o Gabriel fizesse parte de nossas vidas. Nós escolhemos abrir mão de algumas coisas e nos lançarmos num futuro incerto. Escolhemos deixar de ser um, para nos tornamos três! E assim foi.
Hoje eu posso dizer aliviada que foi uma boa escolha. Não tenho nada do que reclamar. Foram nove meses de crescimento e descobertas. Dentro de mim crescia um pequeno embrião, e eu começava a me descobrir mãe. Por fora eu descobria um novo companheiro, uma nova forma de ver a vida, e assim crescia o amor.
Foram intensos nove meses que valeram por uns nove anos.
Espero que a era pós-barriga não acabe com a mágica.
domingo, 17 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Bipolaridades
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Scrapbooking Digital
Também no Orkut, mais informações sobre o assunto:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=2025996
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Soninho
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Recauchutada
terça-feira, 29 de julho de 2008
Insegurança
quarta-feira, 23 de julho de 2008
A descoberta do mês!
terça-feira, 22 de julho de 2008
Deu positivo
O telefone tocou, era meu namorado me esperando na frente do prédio. Desci ainda com o tal palitinho na mão. "Fred, ficou rosa". Na hora ele não entendeu nada, e na verdade nem eu mesma tinha noção do que estava por vir. A verdade é que, a partir daquele dia, muitas vidas mudaram. Eu estava grávida.
...
26 de outubro de 2007. A primeira ecografia.
"Ainda é muito cedo pra ver o embrião, mas ali está o saco gestacional, com umas 4 semanas já", a médica disse.
Uau, 4 semanas? 1 mês? Foi só ali naquele momento, vendo aquele pontinho branco dentro dum pontinho preto que caiu a ficha. Tinha um outro ser dentro de mim!!! Um pequeno embrião, ainda invisível. Uma pessoinha. E agora?!
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Logo o pequeno saco gestacional virou um pequeno Gabriel. Foram 9 meses de espera e preparação. Muita preparação! E quando finalmente chegou a hora, a única coisa que eu conseguia pensar era que não estava preparada o suficiente. Quando aquele serzinho saísse de lá, eu teria que cuidar dele. E quem ia cuidar de mim? Minha missão é proteger e guiar essa nova criaturinha, mas quem vai ME guiar? Quem vai me dizer o que fazer quando eu não souber? Quem vai atender os meus gritos? Dizem que quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. Só me restava segurar esse pensamento com todas as minhas forças.
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22 de julho de 2008. Hoje meu filho completa 1 mês de vida. Há 30 dias atrás, pela primeira vez em toda a gestação (e em toda a vida) eu senti as tais contrações. Era um sábado à tarde. Monitorei até o domingo de madrugada. Sentada no sofá, com o relógio na mão, eu só conseguia pensar na orientação da médica: "quando sentir de 5 em 5min por meia hora, corre pro hospital". Eu estava sentindo de 5 em 5 por 50 minutos, mas não tinha coragem de correr pro hospital. Às 3:30 da madruga eu chamei o namorado (que já estava roncando há horas), pegamos as malas e fomos. Do mesmo jeito que eu não acreditava quando vi o palitinho rosa, eu não acreditava que ia finalmente conhecer meu filho naquele dia. Parecia tudo um sonho. Quando as contrações aumentaram e a médica disse que não havia dilatação, por isso teríamos que fazer uma cesárea, tudo virou quase um pesadelo. Fui pra mesa de cirurgia ainda sentindo as dores, passei mal com a anestesia, meu filho estava preso embaixo da costela e não queria sair de jeito nenhum. Parece até que aquela dificuldade toda era fruto do meu medo.
Às 6:36 o pequeno grande Gabriel deu o ar da graça! Aquele chorinho... nunca mais vou esquecer (até por que eu ainda ouço ele todo dia). Aquele domingo, 22 de junho de 2008, foi o início de uma nova vida, em todos os sentidos.