terça-feira, 29 de julho de 2008

Insegurança

Ontem morreu um bebê de sete meses (http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL703231-5605,00-FAMILIA+PROTESTA+EM+FRENTE+A+CRECHE+ONDE+MORREU+BEBE.html), com o mesmo nome do meu filho, enquanto dormia na creche. Um absurdo. Só de pensar que em menos de 3 meses eu terei que largar meu filhote num lugar desses, me dá uma dor no coração. Preferia largar o emprego. :-)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A descoberta do mês!



Meu filho nasceu com 3.280g e até agora vem ganhando em média 60g por dia. Não é fácil, nem leve. Ontem chegou pelo correio uma das melhores aquisições que eu fiz nos últimos tempos!! Não é nenhum aparelho eletrônico ultra moderno, nem roupas novas. É um SLING!!!!!!!


Pelo menos a minha dor nas costas acho que está resolvida.




terça-feira, 22 de julho de 2008

Deu positivo

05 de outubro de 2007, 11:45. Peguei o teste de farmácia e entrei no banheiro. O palitinho ficou mergulhado no xixi e os 3 minutos de espera pareciam não acabar nunca! Se ficar rosa, positivo. Se azul, negativo.
O telefone tocou, era meu namorado me esperando na frente do prédio. Desci ainda com o tal palitinho na mão. "Fred, ficou rosa". Na hora ele não entendeu nada, e na verdade nem eu mesma tinha noção do que estava por vir. A verdade é que, a partir daquele dia, muitas vidas mudaram. Eu estava grávida.

...

26 de outubro de 2007. A primeira ecografia.
"Ainda é muito cedo pra ver o embrião, mas ali está o saco gestacional, com umas 4 semanas já", a médica disse.
Uau, 4 semanas? 1 mês? Foi só ali naquele momento, vendo aquele pontinho branco dentro dum pontinho preto que caiu a ficha. Tinha um outro ser dentro de mim!!! Um pequeno embrião, ainda invisível. Uma pessoinha. E agora?!

...

Logo o pequeno saco gestacional virou um pequeno Gabriel. Foram 9 meses de espera e preparação. Muita preparação! E quando finalmente chegou a hora, a única coisa que eu conseguia pensar era que não estava preparada o suficiente. Quando aquele serzinho saísse de lá, eu teria que cuidar dele. E quem ia cuidar de mim? Minha missão é proteger e guiar essa nova criaturinha, mas quem vai ME guiar? Quem vai me dizer o que fazer quando eu não souber? Quem vai atender os meus gritos? Dizem que quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. Só me restava segurar esse pensamento com todas as minhas forças.

...

22 de julho de 2008. Hoje meu filho completa 1 mês de vida. Há 30 dias atrás, pela primeira vez em toda a gestação (e em toda a vida) eu senti as tais contrações. Era um sábado à tarde. Monitorei até o domingo de madrugada. Sentada no sofá, com o relógio na mão, eu só conseguia pensar na orientação da médica: "quando sentir de 5 em 5min por meia hora, corre pro hospital". Eu estava sentindo de 5 em 5 por 50 minutos, mas não tinha coragem de correr pro hospital. Às 3:30 da madruga eu chamei o namorado (que já estava roncando há horas), pegamos as malas e fomos. Do mesmo jeito que eu não acreditava quando vi o palitinho rosa, eu não acreditava que ia finalmente conhecer meu filho naquele dia. Parecia tudo um sonho. Quando as contrações aumentaram e a médica disse que não havia dilatação, por isso teríamos que fazer uma cesárea, tudo virou quase um pesadelo. Fui pra mesa de cirurgia ainda sentindo as dores, passei mal com a anestesia, meu filho estava preso embaixo da costela e não queria sair de jeito nenhum. Parece até que aquela dificuldade toda era fruto do meu medo.
Às 6:36 o pequeno grande Gabriel deu o ar da graça! Aquele chorinho... nunca mais vou esquecer (até por que eu ainda ouço ele todo dia). Aquele domingo, 22 de junho de 2008, foi o início de uma nova vida, em todos os sentidos.