sábado, 22 de novembro de 2008

CINCO

Gennnnte, com a correria que anda a minha vida, eu QUASE esqueci que hoje é o mesversário do Gabriel!!!! A consulta na pedi foi adiantada este mês, por causa da adaptação na creche, introdução de alimentos, coisa e tal. Essas são as medidas do dia 17/11:

7.400g e 65,5cm

E lá se foram 5 meses.

A minha vez

Esperei a semana inteira por este sábado. E não foi pra poder dormir. Foi pra poder ver isto:

Adoro.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Adaptações II

Hoje foi um dia histórico. Gabriel tomou TODA a mamadeira com o leitinho da mamãe lá na creche. 150ml. Ufa.

Hoje também ele começou a comer frutinhas e sopinha no almoço. Dói o coração por não ter estado presente nesse momento tão importante da vida do meu pequenino. :-( A primeira papinha foi na creche. Eu estava longe, apenas imaginando meu pimpolho fazendo caras e bocas, colocando toda a comidinha pra fora e depois querendo mais. Fiquei imaginando como seria divertido e inesquecível. Fiquei assim, só imaginando e depois ouvindo os relatos das tias do berçário. Ele comeu pouco, mas tudo dentro do normal para uma primeira vez. Por mais detalhes que elas me contassem, não é igual. Eu queria estar lá. Queria ter visto.

E esse é o preço que se paga por ser uma mãe-trabalhadora. Muitas outras primeiras vezes do meu filho eu ainda vou perder. Primeiras palavras, primeiros passos, primeiro xixi no pinico...
A gente passa 9 meses se adaptando com a idéia de ter um filho. Uma pessoa a mais na nossa vida. Um alguém totalmente dependente de nós. E então ele chega, e a gente passa 4 meses vivendo 24h grudadinha com ele, alimentando e dando amor. Precisamos novamente nos adaptar, pois agora as prioridades são outras. Eis que chega a hora da separação. Com o fim da licença maternidade, acabam-se também todos os privilégios de mãe. Adeus amamentação exclusiva, adeus horas a fio de brincadeirinhas bobas, adeus descobertas diárias, adeus. Dificilmente seremos as primeiras a presenciar as novas peripécias dos nossos filhos. Depois de tanto tempo de suada (e mal dormida) dedicação, quando eles estão grandinhos, espertos, risonhos e simpáticos, é hora de deixá-los na creche. Elas, as tias do berçário, ficam com a parte mais fácil e mais recompensadora de todo o processo. Aquilo que devia ser devido a nós, MÃES, fica com elas, estranhas.

Resta me contentar com as sobras de novidade, como a cenourinha que saiu hoje no cocô do Gabriel quando ele chegou em casa. :-)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Adaptações

Essa semana meu filhote começou a adaptação na creche. Os dois primeiros dias foram apenas uns minutinhos longe da mamãe. Mesmo assim eu chego lá com o coração apertado e antes de entregá-lo pra berçarista já estou com saudades!! E o safado se vai, sorrindo, contente, alucinado com tanta coisa diferente pra olhar e pegar (porque agora ele coloca aquelas mãozinhas insaciáveis em TUDO).

Hoje foi o primeiro dia sem teta. Levei meu estoque de leite, mamadeiras e diversos bicos, na esperança que elas fizessem o milagre do Gabriel aceitar. E não é que fizeram?! Tudo bem que dos 100ml que eu deixei, ele só tomou 50. Mas já é um ótimo começo!!

Do jeito que as coisas estão indo, acho que a maior (e mais difícil) adaptação vai ser mesmo a minha! Sair na rua sem meu bebê é mais esquisito do que sair sem as calças.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A lei da vida

Nos últimos 2 anos minha família tem travado uma incansável luta contra o cancer da minha mãe. Durante todo esse tempo em que ela esteve fazendo quimioterapia aqui em Porto Alegre, eu a acompanhei nas internações. A cada 15 dias passávamos 3 dias e 2 noites no hospital. E quando eu fiquei grávida, não foi diferente. Aguentei firme, com barrigão e tudo. Dormir no sofázinho duro, ser acordada de 30 em 30min pelas enfermeiras e conviver com aquele cheiro típico de hospital foi FÁCIL.

O difícil era saber que dentro de mim eu carregava uma vida, enquanto a minha mãe carregava a morte.

Durante esses últimos anos minha mãe tem carregado a morte, mas nem por isso desistiu de viver. Nós tentamos TUDO. Mas essa doença maldita é cruel demais.

No mesmo dia em que eu recebi as chaves do meu apartamento novo, recebemos também a pior notícia até então. O cancer, que começou no intestino e já havia passado pro fígado, agora também atingiu pulmão e chegou ao cérebro da minha mãe. Um tumor de 2,5cm no lobo frontal esquerdo está paralisando todos os movimentos do lado direito e impede que ela faça coisas simples como vestir a própria roupa, segurar os talheres ou pegar o neto no colo. Injustiça é pouco.

E assim está sendo a minha vida, uma mistura de felicidades e tristezas. Enquanto vejo orgulhosa meu filhote aprendendo a usar as maozinhas, vejo também a minha mãe "desaprendendo" a pegar as coisas.

E infelizmente é isso que os próximos meses nos reservam. Vou comemorar a evolução do meu filho ao mesmo tempo que acompanho a desintegração da minha mãe.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tá chegando a hora!

Depois de 5 meses em casa, amanhã eu volto ao trabalho. Isso mesmo, numa sexta-feira. :-) Mas segunda já estou em férias e aí só volto mesmo no final do mês.

Gabriel já está oficialmente matriculado na creche, mas a adaptação só começa semana que vem. Para o grande dia de amanhã, vou ter ajuda da sogra, que vai ficar com ele durante as 6h que eu me ausentar. Na hora do mamá eu vou até a casa dela. Aparentemente não teremos problemas. Mesmo assim, passei a noite sonhando coisas. Preocupações inevitáveis de mãe.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Precisando de "férias"

Gente, fazem 3 noites que o Gabriel não dorme direito. Ele acorda lá pelas 4h pro mamá do madrugadão (que já virou rotina há meses), e depois não consegue mais engatar no sono... e o pior, ele também não acorda! Fica naquele dorme-não-dorme, se debatendo no berço, choramingando de olhos fechados... resultado: eu e o marido ficamos do mesmo jeito, sem conseguir dormir. TÁ DIFÍCIL. Mas tá tão difícil, que hoje eu tomei uma decisão. Vou antecipar a ida dele pra creche. Essa semana vou lá fazer a matrícula. Quem pensa que eu vou "despachar" o bichinho pra dormir a tarde toda, se engana. Vou me dedicar aos preparativos da mudança e da reforma (EU e o marido resolvemos pintar o apê com nossas próprias mãos e seja o que Deus quiser)